Já ouviu falar da Fênix? Ela é um pássaro mitológico que renasce das cinzas. Esse foi o impacto da crise no setor. Um dos mais atingidos pela crise no setor hoteleiro foram as redes e os pequenos proprietários. Assim como muitos setores da economia também foram fortemente impactados, o turismo se viu diante da paralisação dos negócios e lazer no Brasil e no mundo.
A maioria dos empreendimentos tiveram que suspender, temporariamente, suas operações com o objetivo não só de preservar a saúde da equipe e dos hóspedes, mas também a saúde financeira do negócio. Tudo isso foi extremamente preocupante. Neste artigo nós traçamos um resumo da situação e das medidas que foram implementadas na redução dos prejuízos no segmento de hospedagem. Boa leitura!
Impacto da crise no setor hoteleiro brasileiro
Assim como na maior parte do mundo, no Brasil o setor hoteleiro é um dos mais prejudicados pela pandemia de coronavírus. Isso porque a doença causou o cancelamento de diversos eventos no país, a suspensão de viagens e a imposição do trabalho remoto.
O impacto da crise no segmento foi brutal. O volume de reservas caiu mais de 70%, se comparado aos anos anteriores e a maior parte das reservas foram canceladas. E não só a hotelaria tradicional que foi impactada pela crise, mas modelos de locação de imóveis e quartos por aplicativo, como o Airbnb, vistos como tendência de mercado, também foram prejudicados.
O que foi feito para salvar o impacto da crise no setor hoteleiro
Cálculos do WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo) apontaram que o Turismo contribuiu com 10,3% do PIB mundial em 2019, antes da crise, e foi responsável pela geração de um em cada quatro novos empregos no mundo. Hoje, o WTTC considera que a reativação do setor foi uma das prioridades máximas em todo o mundo. Por isso, um dos primeiros poderes influentes no mercado e na política foi do setor hoteleiro e de turismo organizado que se juntou para retomar as atividades.
Foi exigido do segmento muita resiliência e diálogo, além de sabedoria para contingenciar custos e preservar o negócio. Ainda é complicado traçar análises, mas as perspectivas futuras são cenários desafiadores. Sabemos que a pandemia afetou a economia como um todo e mesmo que as atividades comerciais, incluindo lazer e viagem, tornaram ainda mais precário a reserva financeira no bolso do cliente, espera-se uma recuperação. O maior medo é a recessão.
Acreditamos em uma retomada ascendente a partir do segundo semestre deste ano e até lá ainda temos as eleições presidenciais que ditarão as regras desse crescimento e expectativa de investimento. Assim, o que o setor precisa é ter união e resiliência, para pagar as contas mesmo sem nenhuma receita. Além de criação de linhas de crédito focadas em capital de giro, empresários do setor pediram parcelamento de impostos, desoneração da folha de pagamento, redução momentânea de alíquotas e ajuda do Procon na negociação de cancelamentos de reservas.
Protocolos lançados para a retomada pós-pandemia
Além da questão financeira, o impacto da crise causada pela pandemia trouxe também novos protocolos de saúde e higiene para o setor hoteleiro, segundo o WTTC:
- limpeza e lavagem das mãos entre funcionários, hóspedes e convidados
- desinfecção dos cartões e chaves dos quarto
- incentivo ao pagamento eletrônico
- desinfetantes para as mãos em todos os andares, entradas e saídas
- desinfecção de controles de TV, interruptores de luz, termostatos e maçanetas
- limpeza e redução de capacidade máxima dos elevadores
- entrega do café da manhã no apartamento, sempre que possível.
Como você pode perceber, o momento é de atenção e mudança. Por isso, é fundamental ficar por dentro de todas as notícias do setor.
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